Homem, animal e meio ambiente são SIM inseparáveis
Você já imaginou uma abordagem homem-animal-meio ambiente, em que todos estejam interligados?
Sim, ela existe! É o conceito de Saúde Única, que é parte intrínseca da Medicina Veterinária do Coletivo e uma estratégia mundial para expandir a colaboração e a comunicação interdisciplinar em todos os aspectos dos cuidados da saúde do ser humano, dos animais e do meio ambiente.
Isso significa reconhecer que todas as espécies e o próprio meio ambiente fazem parte de um todo e que não devem ser tratados de forma compartimentada.
Em seu site o movimento estabelece como visão “A Saúde Única (previamente chamada de Medicina Única) é dedicada a melhorar as vidas de todas as espécies – humana e animal —, por meio da integração da medicina humana, da medicina veterinária e da ciência relacionada ao meio ambiente”.
Eu acredito piamente que, ao ampliarmos o olhar para o contexto do planeta no qual estamos inseridos, e assumirmos que, para o bem geral, não há mais como separar as espécies animais entre si e do meio ambiente, segundo graus de importância, todos sairão ganhando. Afinal, todos estão conectados e fazem parte da mesma natureza.
Essa abordagem reconhece que a saúde humana está diretamente relacionada às outras. E não é isso que sentimos quando recebemos um afago do nosso cão ou gato, ou chegamos a um lugar onde a natureza está preservada, ou quando falta água e percebemos que o desmatamento está afetando a nossa vida?
O assunto é complexo e extenso e, apesar de o movimento ser conduzido basicamente por pesquisadores e cientistas, parece claro que cada um de nós pode oferecer a sua contribuição, ou seja, fazer a sua parte, por menor que seja.
O que podemos fazer?
• Preferir alimentos orgânicos
• Preferir roupas perenes, feitas com tecidos sustentáveis
• Consumir menos
• Gerar menos lixo
• Reutilizar ou reciclar o que não nos serve mais
• Fazer uso racional da água
• Preservar a natureza
• Castrar os nossos animais
• Adotar, em vez de comprar um animal de companhia
• Não deixar que os nossos animais tenham acesso à rua
• Cuidar da saúde física e mental dos nossos animais de estimação
• Recusar ter animais silvestres como animais de estimação
• Deixar os pássaros voando livremente
• Conscientizar outras pessoas para que não comprem, não abandonem e sempre castrem os seus animais
• Ajudar pessoas carentes a castrar os próprios animais
• Contribuir com Ongs ou movimentos que promovem castração de animais carentes, abandonados e gatos ferais
• Não aceitar o caminho aparentemente fácil sugerido por uma corrente de pensamento que quer encurtar caminhos para resolver problemas criados por nós mesmos, propondo exterminar determinadas espécies. Não podemos esquecer que o desequilíbrio sempre tem uma explicação e um eventual extermínio não funciona se a causa não for corrigida. Sem isso, essas espécies continuarão se multiplicando, ancoradas em um esboço de controle que nada mais seria do que abuso e maus-tratos
• Cuidar de nós mesmos: comer bem, dormir bem, fazer o que gostamos, interagir com quem nos faz bem
• Respeitar o próximo: ser feliz sem tomar o espaço alheio, seja de um animal humano, não humano, ou de qualquer elemento da natureza
Quer fazer ou saber mais? Veja publicações sobre o assunto e escolha o seu caminho: http://www.onehealthinitiative.com/publications.php?page=1
http://www.onehealthinitiative.com/index.php
http://www.itecbr.org/index.php?option=com_content&view=article&id=46&Itemid=28